terça-feira, 13 de outubro de 2009

HISTÓRIA E ESTÓRIAS SOBRE O VINHO ITALIANO



Os Etruscos, muito antes de os romanos chegarem na Penísula (800 a 1000 aC.), já faziam e comercializavam vinhos a partir da atual Toscana. Seus vinhos eram tão famosos que os gregos chamaram aquela região de Enótria(a terra dos vinhos). Empresários Gregos, preocupados com a produção intensiva, implantaram, pela primeira vez na história, a monocultura da vinha, em 500aC., no Sul da Itália.
Passados mais 500 anos e a Itália se transformou na grande exportadora de vinhos para o mundo. A utilização da ânfora permitia levar o precioso líquido aos lugares mais distantes, sem perder a qualidade. Mantinha a temperartura, era recarregável, descartável, porém pesada. Tão prática que passou a ser utilizada para tudo que é despejável: Azeite, cereais, “garum”. Eram tantas e de tal utilidade que os exércitos passaram a usá-las enterradas, como armadilha para os cavalos.
As vinhas ajudaram os romanos a fixar e pacificar os Gauleses. Pompéia, em 60aC. Abastecia Bordeaux com carregamentos de até 3000 ânforas de 26 litros. Em Pompéia havia 2000tavernas e vendia-se um bom vinho por 4 vinténs a garrafa. Quando Pompéia sumiu, Roma assumiu automaticamente ser a grande fornecedora do mundo.
Até o ano 1000, a supremacia romana espalhou os ”Grands Crus” italianos: Phalernum, Caecubum, Caulium, Surrentinum...até aos recantos mais escondidos do mundo.
Esta supremacia continuou com os Venezianos e Genoveses que, com seus veleiros-galeras pontuais, venciam distâncias, levando vinho de qualidade para todos os mares. Só que, com tanto vinho, esta qualidade se deteriorou pelo tempo à fora.
Agora a Itália continua servindo o mundo de vinhos só que se esforçando, dentro de Leis rígidas, para garantir qualidade. E está conseguindo.

LEI 164 DE 1992.
Há uma Lei desde 1963. Em 1992, porém, foi aperfeiçoada vem sendo aplicada com rigidez suficiente para garantir qualidade. Hoje há quatro classificções.

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